Quem não julga, atire a primeira pedra! |
Não
se importe com a hipocrisia, os fingimentos, as farsas, a arrogância e os erros
de outras pessoas.
Sempre
vejo algumas pessoas reclamando dos erros de outros em grupos espirituais,
centros, templos, em suas famílias, na escola na empresa etc.
Reclamam:
- que
as pessoas falam uma coisa e fazem outra;
- que
as pessoas são dissimuladas e não dizem o que pensam;
- que
nos sorriem de manhã e puxam nosso tapete a tarde;
- que
falam mal dos outros pelas costas; que criam intrigas e confusões por coisas
pequenas.
Mas
ninguém deve ficar se preocupando com o que o outro faz ou deixa de fazer de
errado. Em nossa passagem pela Terra, a única coisa que realmente importa é o
que nós mesmos fazemos.
Que
pode nos importar o que o outro faz de bom ou mau? Se uma pessoa faz o mal, ela
sofrerá as consequências do mal que esteja praticando. Isso fará parte do
patrimônio espiritual dessa pessoa, será a sua colheita mais cedo ou mais
tarde. Por isso, ninguém deve ficar nervoso, revoltado, incomodado ou querendo
“dizer umas verdades” ao outro. Se fizermos isso, o erro passa a ser nosso
também e não apenas do outro. Faculte a cada pessoa o direito que ela tem de
errar e aprender sozinha com seus erros. Como diz Chico Xavier “Aos outros dou o direito de ser como são; a
mim dou o dever de ser cada dia melhor”.
Quando
tentamos apontar os erros de alguém e o outro não quer ouvir, ele poderá se
voltar contra nós, além da possibilidade de se criar conflitos e confusões
desnecessárias. Vamos permitir que o outro seja o que ele quer ser; que ele
possa seguir o caminho que escolheu; que ele possa viver as experiências que
determinou para si, mesmo que isso seja errado, seja hipocrisia e mesmo que
isso nos afete de alguma forma. O choque de retorno ocorrerá na hora certa e
fará essa pessoa aprender com os erros do passado.
Portanto,
deixe o outro errar o quanto quiser e não se irrite com as faltas alheias. O
que tem valor nessa vida é o que fazemos diante da humanidade e diante de Deus.
Deus conhece nossa vida, nossos atos e conhece profundamente nosso irmão em
erro. Se o outro quer insistir em suas incorreções e enganos, quem somos nós para
corrigi-lo? Isso é um problema dele, é a escolha que sua alma fez e que o
conduzirá a um caminho tortuoso, que ele viverá ou talvez já viva essa tortura
em sua consciência. Além disso, sempre há a possibilidade de olharmos mais para
os erros dos outros a fim de não enxergar os nossos próprios erros.
Dessa
forma, não permita que as faltas do outro afetem seu trabalho na grande jornada
humana. Como diz Madre Tereza de Calcutá “No
fim das contas, tudo é entre você e Deus e não entre você e os outros”. Cumpra
as tarefas que lhe cabem sem olhar para o lado, pois no final das contas, o que
interessa é o que nós plantamos… E nada nos acrescenta ficar observando a
colheita de nosso irmão.
Por Hugo Lapa
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