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A mente é a chave da cura |
101.Devo usar roupa apropriada para o passe?
Não há regra. Há pessoas que
se sentem bem usando roupas de cor lilás, amarela, branca, dentre outras, assim
como há casas espíritas que sugerem ao paciente, que está submetido a
tratamento fluidoterápico mais longo, a utilização de roupas brancas.
No
primeiro caso, o paciente deverá utilizar a cor que preferir, da mesma forma
como escolhe uma roupa ao sair de casa, e no segundo, deverá acatar as
sugestões da casa espírita, se concordar com elas. De forma geral, fatores tais
como fé, merecimento e vontade de melhoria influenciam muito mais na eficácia
do passe do que a simples cor de uma roupa.
102.Os olhos devem ficar abertos ou fechados?
Não há regra. Tudo deve ser feito
para que o paciente se concentre melhor. Há pessoas que preferem, para se
concentrar, permanecer com os olhos fechados. Há outras que gostam de mantê-los
abertos. O mais importante, no momento do passe, é o relaxamento físico e
psicológico do paciente, de forma que este esteja mais receptivo aos fluidos em
transmissão.
103.Qual o número máximo de passes que posso tomar?
Este número não existe.
Conforme temos aprendido, particularmente com André Luiz, no capítulo 19 do
livro “Missionários da Luz”, o melhor é submeter- se ao tratamento
fluidoterápico acompanhado de um empenho constante no processo de reforma
íntima. Além disso, o paciente deve procurar não tomar o passe “apenas por
tomar”, da mesma forma que não toma antibióticos simplesmente porque “não tinha
nada para fazer”. O passe, assim como qualquer remédio, deve ser encarado como
elemento terapêutico para o corpo e o espírito.
104.Senti tonturas durante o passe. O que aconteceu?
A tontura pode ocorrer por
vários motivos, dentre os quais a caracterização de mediunidade ostensiva por
parte do paciente. Neste caso, tal fato indica que o paciente atingiu o limiar
entre os estados de vigília e sonambúlico, e pode tender para qualquer tipo de
manifestação mediúnica. Sendo fenômeno natural, pode ser coibido pelo paciente
com a devida educação da mediunidade. Quando ocorrer, deve-se, sem alarde,
informar ao passista, para que este, se possível, continue a aplicação do passe
com o devido cuidado, ou mesmo paralise-o, até o restabelecimento adequado, que
geralmente ocorre em poucos minutos. Deve-se tomar um pouco de ar, procurando
relaxar e orar rogando o auxílio necessário junto aos benfeitores espirituais.
Recomenda- se que o paciente procure o coordenador da tarefa posteriormente,
relatando o acontecido, afim de orientar-se sobre uma possível mediunidade, e
sua efetiva educação, lembrando sempre que mediunidade não é doença, mas sim
disposição orgânica que faculta maior grau de sensibilidade para captação de
influências psíquicas ou espirituais, dentre outras.
105.Após o passe piorei. O que aconteceu?
Traçando um paralelo entre o
passe e os medicamentos convencionais, observamos que muitas vezes tomamos
remédios que causam inicialmente estados de piora repentina, para em seguida
revigorar o aparelho orgânico do paciente. Sendo o passe também um remédio, é
natural que este fato venha a ocorrer em alguns casos. Por outro lado, pessoas
mais sensíveis, principalmente no tocante à questão da mediunidade, podem
apresentar variações mais perceptíveis, como traço indicativo de necessidade de
educação mediúnica. Quando tal fato ocorrer, procure orientação junto ao
coordenador da tarefa.
106.Preciso virar as palmas das mãos para cima para receber melhor o passe?
Não. Os fluidos do passe não
são captados diretamente pelo corpo físico, mas por corpos mais sensíveis às
energias que são doadas, razão pela qual não há necessidade de se virar as
palmas das mãos para cima no momento da aplicação. O paciente poderá fazê-lo,
naturalmente, se tal prática lhe trouxer qualquer tipo de conforto a nível
mental.
107.Devo
fazer silêncio durante o passe?
Sim. A concentração desempenha
papel importante para a eficácia do passe. Assim, o paciente não deverá
produzir barulhos, nem tampouco questionar o passista durante a tarefa, mas sim
concentrar-se o melhor possível, procurando fazer-se o mais receptivo possível
aos fluidos benéficos que recebe.
108.O
que o paciente deve pensar na hora do passe?
Deve se esforçar por criar
bons pensamentos, sedimentados pela prece constante. Para os irmãos que tenham
maior dificuldade nesse particular, sugere-se imaginar quadros que traduzam
beleza espiritual, passagens evangélicas da vida do Cristo, cantar mentalmente,
mas apenas mentalmente, canções espiritualizantes, e até mesmo se servir das
preces decoradas, procurando sempre pronunciá-las com o máximo de sentimento.
Poderá também mentalizar o lar, o ambiente de trabalho, a família, os amigos e
“inimigos”, dentre outros.
109.Devo tomar o passe descalço?
Não há necessidade, além de
ser inconveniente. Sendo o passe também um remédio, sua eficácia não está
relacionada a este fato, assim como o uso de qualquer outro remédio não traz na
bula a necessidade de o paciente estar calçado ou descalço.
110.Posso ficar com as pernas cruzadas?
Sim. O paciente deverá
procurar se sentir o mais confortável possível para que se coloque de forma
receptiva ao passe que irá receber. Se esse conforto estiver relacionado às
pernas cruzadas, que cruze então as pernas. O simples fato de cruzar ou não as
pernas não irão incluir na eficácia do passe.
111.Posso sempre escolher meu passista predileto?
Não. Em respeito aos irmãos
que doam seu tempo e seu amor à tarefa, não devemos interferir com nosso
personalismo exagerado e egoístico. Muitas vezes a energia que é canalizada
para determinado paciente pode mesmo não vir do próprio passista que gesticula
à sua frente, mas sim ter sua origem em outro passista que esteja na câmara, em
outras pessoas que nem mesmo esteja na câmara do passe, ou até na vegetação que
se encontra próxima ou distante. Também por este motivo, não encontrarmos
fundamento seguro para a preferência desse ou daquele passista.
112.Não gosto do passista. Devo tomar o passe?
Sim. É provavelmente boa
oportunidade para recomeçar o estreitamento dos laços que conduzam os dois à
amizade novamente. Na certeza de que o acaso não existe, devemos analisar com
carinho as situações pelas quais Deus nos permite superar a nós próprios no dia
a dia. Além disso, cumpre sempre lembrar a assertiva do Mestre da Galileia: “Perdoai os vossos inimigos”.
Por Eugênio Lysei Junior
FONTE:
https://espirito.org.br
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