Vozes no corredor interromperam o diálogo.
A senhora RIVAIL abriu a porta e acolheu, afavelmente, três pessoas, inesperadas, que acompanhavam Madame DE PLAINEMAISON, amiga e convidada. RIVAIL foi ao encontro desta e, beijando-lhe a mão, disse-lhe cortesmente:
– Seja bem-vinda com seus amigos. Contentíssimo de revê-la nesta sua casa.
– Muito obrigada, Professor. Tomei a liberdade de trazer, comigo, a família DUFAUX, que desejava conhecer Gabi e você. Permita-me o apresente à senhora DUFAUX...
– Encantado, Madame DUFAUX.
– ...e à senhorita DUFAUX, a médium historiadora de quem lhe falei há dias. Lembra-se?
Ermance De La Jonchére Dufaux (1841 - ?) |
– Grande prazer, Mademoiselle DUFAUX.
A senhora DE PLAINEMAISON, apresentou, em seguida, o senhor DUFAUX a Gabi, dizendo à velha amiga:
– Eis um dos grandes ‘spiritualistes’ da França, que tem provocado a atenção da Corte para o ‘Spiritualisme’.
DUFAUX, beijando a mão de Gabi:
– Muita honra, Madame. Felicito-a pelo seu nobre devotamento à Causa.
– Obrigada, não tenho feito nada, pelo menos tanto como eu desejava. Aqui está meu marido.
RIVAIL, estendento a mão ao senhor DUFAUX:
– A senhora DE PLAINEMISON já me falou de sua ilustre pessoa e dos importantes trabalhos mediúnicos de sua gentil filhinha.
– Quero, antes de ouví-lo, apresentá-lo à família BAUDIN, cujas filhas também são médiuns execelentes.
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