Enfim, quem pode se dizer, ser normal? |
A vida é percebida por cada pessoa de uma maneira diferente, mas quando os
pensamentos e sentimentos são tomados por perturbações, afetando o
comportamento, trazendo sofrimento e prejuízos no campo familiar, social,
afetivo e profissional, passa a se tornar um problema para aqueles vivenciam e,
muitas vezes também, para os que o rodeiam.
Embora
as causas sejam variadas, no mundo são milhões de pessoas que sofrem algum tipo
de transtorno. De Acordo com a OMS - Organização Mundial de Saúde: “Transtornos
Mentais e Comportamentais são as condições caracterizadas por alterações
mórbidas do modo de pensar e/ou do humor (emoções), e/ou por alterações mórbidas do comportamento associadas
a angústia expressiva e/ou deterioração do funcionamento psíquico global”.
Entre
as fronteiras na sanidade e da anormalidade, surgem muitos questionamentos a
respeito das causas, os sintomas e os possíveis tratamentos. Além dos fatores físicos e psíquicos
envolvidos, existem razões espirituais que em muitos acabam sendo esquecidas,
ou colocadas em segundo plano.
Como
os espíritos desencarnados podem interferir no campo mental de um encarnado?
Pode existir uma relação entre a obsessão e a loucura? O que diz a Doutrina
Espírita? Como analisar os transtornos mentais à luz do espiritismo.
O
Espiritismo esclarece que como espíritos encarnados, podemos ser influenciados
tanto positivamente por bons espíritos quanto negativamente pelos inferiores,
em diferentes graus. Esse domínio que mentes infelizes podem ter sobre
determinadas pessoas, é chamado de obsessão, que pode ir da mais simples a mais
complexa, como é o caso da subjugação, que produz a paralisação da vontade da
própria pessoa.
Inúmeros
casos de obsessão foram tratados como loucura, recebendo diagnósticos errados e
tratamentos não eficazes, pela dificuldade da distinção entre “loucura moral e
a psicológica”, como apresentou o médico Dr. Bezerra de Menezes no livro
“Loucura Sob um Novo Prisma”.
Com
uma percepção diferenciada, a Doutrina Espírita traz uma compreensão abrangente
sobre a ligação entre encarnados e desencarnados a partir da sintonia mental,
podendo em casos mais graves tornar o indivíduo prisioneiro dos pensamentos
destrutivos, sendo o cérebro apenas o instrumento do espírito.
Por
outro lado, com o esforço e perseverança no bem, o indivíduo é capaz de elevar
seus pensamentos, despertando o potencial que existe dentro de si mesmo,
afastando as companhias menos felizes.
A
aceitação da correlação entre as alterações cerebrais e orgânicas com as
questões da alma poderá abrir novos horizontes para os cuidados complementares
ao ser integral, levando em conta, o corpo, a mente e o espírito, sem esquecer
e reconhecer a importância dos recursos da medicina no tratamento para os
diferentes tipos de transtornos.
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