Na visão espírita |
O Autismo é visto como um transtorno invasivo do desenvolvimento, Síndrome de Asperger. Fragilidade que se pode manifestar de forma grave por toda a vida. Ela existe em todo o mundo, em famílias de qualquer raiz racial, cultural ou social...
enfim não escolhe a individualidade a encarnar a doença. Os sintomas podem ser verificados pela anamnese, observação comportamental, exames ou entrevistas com os doentes e familiares.
As estatísticas dizem-nos, no âmbito do materialismo, que a doença se manifesta entre um e três anos de idade, porém na minha visão espírita considerando que toda uma consequência tem uma causa, ela já está presente mesmo antes da reencarnação e veremos por que!
Os sintomas do autismo encerram:
Perturbação na periodicidade da aparição de capacidades físicas, sociais e linguísticas. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo. Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Devido a tal situação torna-se também restrita compreensão de ideias. Aplica palavras sem associação ou sem significado concernente com o significado.
Percepção anormal dos objetos, eventos e pessoas.
Enteando esta fase verificaremos desde já que o espírito fragilizado está encerrado em si mesmo, e preso no fundo entre os dois Mundos, no da erraticidade e no material.
A essência obscura do autista aprisiona-os ao medo de enfrentar uma nova experiência, porque sabedores da sua condição, asfixiados por passagens menos dignas de amor e valorização moral, estes irmãos, ao reencarnar detêm um tempo maior da separação perispiritual de tal nível, o qual por vezes se acha já presente no momento de transição aquando da sua concepção, na busca do aborto à revelia da Lei, porém todos sabem que nada podemos contra a mesma. Daí muitos dos partos destes espíritos serem complicados.
Claro que todos sabem e não tem nada de novo que o crescimento educativo do espírito encarnado, se faz no período propicio da infância até aos 7 ou 8 anos de idade, mas isto em situações normais, porque no caso destas individualidades, a perturbação, se faz presente por mais tempo, como se estivesse em período de estância gestacional, tal como afirmei atrás estes espíritos sentem pressionados pelo receio de fraquejar, e estacionam, entre ambos espaços e daí a dificuldade de assimilar conhecimento e de se descobrir nos ambientes externos à sua vontade. Interessante é verificar que num estudo do feito por pesquisadores e comprova o que acabei de dizer;
“Pesquisadores realizaram o protótipo de um laboratório que simbolizava um útero e colocaram autistas, neste ambiente. Ali, eles tinham contato com sons e sensações semelhantes àquelas transmitidas pela mãe para o bebê quando este se encontra dentro do útero, mergulhado no líquido amniótico. A experiência foi de completo êxito, pois as crianças autistas apresentaram reações, tornando-se um pouco mais receptivas. Realizei experiências semelhantes com um grupo de pessoas sensitivas e outras habilitadas criando através de uma ação mental um útero materno. A resposta da criança autista foi positiva.” Dra. Hellen
Num ápice os autistas são inteligentes, exigentes e seguros de si, para logo a seguir por vezes sem razão uma razão aparente, ou começam a saltitar como crianças, mesmo sendo adultos ou passam pelas pessoas sem as perceberem realmente. Às vezes isolam-se e falam baixinho ou riem sem motivo, olhando não se sabe para quem ou onde. Algumas vezes se autoflagelam, se auto agridem, tornando-se agressivos a tudo e todos, não importa quem.
Bastante imprevisíveis têm a capacidade de transportar quem lhe convive a outro, da esperança ao desespero. Quando concentrados e atentos, todo o aprendizado é possível e quando um conhecimento ou experiência foram aprendidos jamais será esquecido.
O Autista aparece por efeito em duas situações: espiritual quando está bem marcado no seu perispírito, que o leva a ter lesões neurológicas, aquilo que se chama o espelho refletor do cérebro, nesse caso o indivíduo não consegue comunicar-se por causa de deformações ou lesões nos corpos sideral e físico. É consequência do espírito, estar estigmatizada com a consciência da culpa, temendo uma reencarnação compulsória na qual colherá os efeitos de faltas passadas. Por isso o espírito rejeita a reencarnação, provocando o autismo. Ocorre um severo processo de auto obsessão por abandono consciente da vida, um auto aprisionamento orgânico. Nesse caso, mesmo não havendo uma lesão direta do perispírito, a rejeição à reencarnação e a recusa à comunicação danificam o cérebro.
Mas vamos agora ao encontro da problemática provacional, e ela traz-nos ao o fulcro da vida, do vetor sensorial da existência e ponto vital da evolução educativa moral, espiritual e intelectual, a Família, a escola, o meio a sintonia envolvente que exige dos Pais e educadores uma entrega profunda de amor em toda a plenitude. A renúncia, a muito porque estes irmãos trazem em si um ensinamento para os progenitores, que faz com que a sua luta mereça de todos nós o maior respeito e oração em torno da sua coragem e luta diária para que consigam levar em frente tamanha obra como objetivo numa encarnação.
Segundo Bezerra de Menezes, no livro “Loucura e Obsessão”, muitos espíritos buscam na alienação mental, através do autismo, fugir do resgate de suas faltas passadas, das lembranças que os atormentam e das vitimas que angariaram nesse mesmo pretérito.
Esta temática visa recolher o máximo a fim de irmos ao encontro quer do por que da deficiência, da provação e expiação e da necessidade do conhecimento dos valores da vida reais.
A autora do livro “Vida Além da Vida” deixa-nos em suas experiências três casos; Nessas, pelo que se vê, o ser/essência nada sofreu, encarando com naturalidade e compreendendo todos os processos, mesmo os mais dolorosos.
1º caso - Minha mãe não me desejava. Certa vez tentou abortar e fiquei irado por ocasião do parto, porque ela pretendia divorciar-se do meu pai. Estou agora conscientizado de que parte do meu carma consiste em aprender a amar minha mãe, de qualquer maneira.
2º caso - Ao me ligar ao feto, dava-me conta de que minha mãe estava assustada, de início, posteriormente aceitou o processo com naturalidade.
3º caso - Foi uma experiência forte, não desagradável, mas surpreendente, o meu nascimento. Enviei mensagens à minha mãe para que ela encarasse tudo como sensação e não como dor. Percebia, de forma clara, as atitudes das outras pessoas. Eu estava muito feliz por assumir esta vida.
A partir da leitura desse livro e de algumas experiências realizadas em grupos holísticos e espíritas eu introduzi em algumas vivências o exercício de retorno ao útero. Muitas marcas em nosso corpo e alma tem origem no momento da concepção. Este período, o da gravidez e do parto são fundamentais para a saúde física e mental da criança. Aí se reforça na realidade tudo o que já afirmara mais acima, agora como se tratam os Autistas?
Não existe uma medicação para a cura do autismo, Existem medicações apenas para administração dos sintomas do autismo. Os autistas têm potencialidades a serem trabalhadas com um bom desempenho educacional em conjunto com uma boa equipe multidisciplinar e o apoio integrado com pais.
As preocupações em relação ao meio debatem-se com o preconceito a desistência dos pais, porque não haja duvidas tal como Jesus dizia, “Só o amor nos salvará, em caridade” tal como as aves do céu buscam o seu alimento todos que estão envolvidos na simbiose de evolução devem procurar reforçar-se no “Orai e Vigiai”.
Os pais destes irmãos necessitam de muito conhecimento espiritual, estudar, afins de com o reforço duma fé racionada e uma esperança acalentada no trabalho de caridade dando amor, é que conseguirão suplantar esta oportunidade de crescimento.
Por Victor Passos
FONTE: http://www.redeamigoespirita.com.br
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