SE ABRAÇAMOS O ESPIRITISMO POR IDEAL...
...não podemos negar-lhe lealdade.
A fidelidade doutrinária ressoa como algo vazio
para os que não têm compromisso alinhado com Jesus e Kardec. A lealdade a
Kardec incide na observância da singeleza dos preceitos anotados, atidos e
alicerçados na Codificação, cujos preceitos fundamentais foram sustentados
pelos Espíritos Superiores.
Uma Instituição Espírita tem que laborar como
legítimo pronto-socorro espiritual, tal qual refrigério em favor das almas em
desalinho, e não qual recinto de miragens e devaneios. O adequado reduto
kardeciano tem que estar preparado para abrigar um contingente cada vez maior
de pessoas submersas no atoleiro de suas próprias crises morais, e que jazem
nos vales nebulosos da ignorância.
Os núcleos espíritas refletem a índole e
consciência doutrinária dos seus dirigentes. Instituições que adotam práticas
“doutrinárias” que chocam com os postulados Kardecianos não constituem casas
genuinamente espíritas.
O Espiritismo apresenta-nos uma nova ordem
religiosa que necessita ser resguardada. A Codificação é a resposta ajuizada
dos Espíritos superiores às questões do homem aflito na Terra, conduzindo-o ao
encontro do Criador. Entendemos que protegê-la da arrogância dos novidadeiros e
das propostas vaporosas dos que a desconhecem é obrigação de todos nós.
Se adotamos o Espiritismo por ideal não podemos
negar-lhe fidelidade. O espólio da tolerância não pode tanger pela omissão
diante das enxertias anormais e métodos irregulares que seres incautos planejam
infligir, sobretudo nas sinuosidades do Movimento Espírita.
Não estamos discorrendo sobre defesa
intransigente dos postulados espíritas, e nem propondo rígida igualdade de
metodologias sem a devida consideração aos graus distintos de evolução em que
estagiam as pessoas.
Seria contraproducente enredarmos pelos atalhos
dos extremismos injustificáveis. É óbvio que não podemos transformar defesa da
fidelidade doutrinária em uniformização estanque de exercícios que podem
bloquear a criatividade natural diante do livre arbítrio de cada um. Conquanto
rebatamos atitudes extremadas, não podemos abrir mão da prudência preceituada
pela pureza dos postulados espíritas. Não hesitemos, pois, quando a situação se
impõe, e estejamos alertas sobre a fidelidade que devemos a Jesus e a Kardec. É
importante não olvidarmos de que nos sutis consentimentos vamos
descaracterizando a programação do Consolador.
É imprescindível conservar o Espiritismo segundo
herdamos do Codificador, conservando-lhe o fulgor dos conceitos, a clareza dos
seus conteúdos, não consentindo que se lhe aloje ideias nocivas, que somente
irão embaraçar os ingênuos e os pouco informados das suas lições.
No Espiritismo, o Cristo desponta como sublime e magnânimo condutor de corações e o Evangelho brilha como o Sol para iluminar todas as consciências. Lembremos que Kardec transmitiu à humanidade a melhor de todas as embalagens (fidelidade doutrinária) ao grandioso presente que é a Doutrina dos Espíritos, e todos aqueles que têm como base o alicerce do amor podem, até, coexistir com qualquer obra ou filosofia, que permanecerão blindados contra os agentes das influenciações obsedantes.
No Espiritismo, o Cristo desponta como sublime e magnânimo condutor de corações e o Evangelho brilha como o Sol para iluminar todas as consciências. Lembremos que Kardec transmitiu à humanidade a melhor de todas as embalagens (fidelidade doutrinária) ao grandioso presente que é a Doutrina dos Espíritos, e todos aqueles que têm como base o alicerce do amor podem, até, coexistir com qualquer obra ou filosofia, que permanecerão blindados contra os agentes das influenciações obsedantes.
Por Jorge Hessen
FONTE: //jorgehessen.net
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