Universidade de Oxford e a Re-encarnação

O mundo e a reencarnação

EVANGÉLICOS, CATÓLICOS E OUTROS MANIFESTAM RECONHECIMENTO E APOIO À DOUTRINA ESPÍRITA

O número dos que aceitam a Re-encarnação no mundo atual, é muitas vezes maior do que a parcela daqueles que a negam. Em alguns casos, dependendo dos princípios religiosos e das tradições de cada povo ou raça, confunde-se Re-encarnação com Ressurreição, metempsicose, transmigração, etc...


No fundo, entretanto, a ideia é uma só. A simples análise de cada uma das variações citadas demonstrará irrefutavelmente que a volta do Espírito à carne está em todos eles.

Aliás, se um maior número de pessoas que acreditam num fato, der veracidade ao mesmo, a re-encarnação ganha disparado, pois a Igreja Anglicana da Inglaterra, através da Universidade de Oxford, colocou em 212 países cerca de 600 pesquisadores para que levantassem dados sobre a re-encarnação, e o resultado da pesquisa diz que, em 2004, dos seis bilhões, duzentos e sessenta milhões de pessoas do mundo, QUATRO BILHÕES creem na reencarnação !!!

Ou seja, mais de
64% DA POPULAÇÃO DO PLANETA acredita em Re-encarnação
 nas suas mais variadas formas.

Dados estatísticos revelam que dois dos principais postulados do Espiritismo, comunicação com os Espíritos e re-encarnação, são aceitos por mais de sessenta por cento da população no Brasil e no mundo. Deles se conclui duas situações bem distintas:

    1ª. Os entrevistados, na aparência, estão mais ligados à religiões tradicionais devido ao status social, quanto revelam que são católicos ou protestantes.

2ª. Mas intimamente, com outras respostas, revelam uma profunda aceitação dos princípios espíritas, incompatíveis com aquelas religiões.

Conclui-se que, neste caso, em todo o planeta, a Re-encarnação, nas suas mais variadas formas, é um crença muito mais aceita do que a Ressurreição, tão apregoada pelo catolicismo e suas vertentes ditas “cristãs”...

Agostinho, o Santo Agostinho dos Católicos (354 – 430 D.C), em sua autobiografia Confissões, Livro 1, capítulo VI, faz esta pergunta:

“Dizei-me, eu vô-lo suplico, ó Deus, misericordioso para comigo, que sou miserável, dizei se a minha infância sucedeu a outra idade já morta, ou se tal idade foi a que levei no seio de minha mãe? (...) E antes desse tempo, quem era eu, minha doçura, meu Deus? Existi, porventura, em qualquer parte?
Era Eu, por acaso, alguém?

Além do que, Santo Agostinho também acreditava na comunicação entre vivos e os espíritos dos mortos. Em sua Obra De Cura Pro Mortuis (Tratado dos Mortos), Ele nos diz:

Os espíritos iluminados de pessoas falecidas podem trazer conhecimentos para nós deles mesmos e de outros espíritos superiores a eles, e até de Deus.” (...) “Ao invés de ficarmos acreditando que é a divina providência que faz de tudo um uso acertado para instruir os homens, consolá-los e induzi-los ao bem, por que não atribuir esses fatos
aos espíritos dos finados?”. (Destaques meus).

Bem, por outro lado, tenho recebido algumas manifestações favoráveis ao Espiritismo, de pessoas que não professavam essa Religião, e que, após alguns meses de estudo, passaram a crer na Doutrina de Kardec. Outros, apesar de continuarem em suas Religiões de origem, acabaram assimilando as bases da Pluralidade das Existências. Alguns me surpreenderam pela sinceridade das palavras que descrevem todo o Processo que os levaram a defender o que antes combatiam.

Resolvi tornar públicos esses manifestos (com as devidas autorizações ou por já constarem do Livro de Visitas), pois estou certo de que muitos, ao lerem, compreenderão o verdadeiro sentimento daqueles que passam a entender e a praticar a Doutrina Espírita.

Finalmente, cabe aqui destacar a determinação e coragem de um conhecido Escritor, Católico Apostólico Romano, militante e defensor das reformas que se fazem necessárias e urgentes na sua amada Igreja. Sem abandonar sua Religião, defende abertamente os princípios Espíritas em Entrevistas, Reportagens e Programas de Rádio e TV.




Penso que, quando uma pessoa começa a aceitar plenamente outros fundamentos religiosos, a reação natural é a conversão e o abandono de suas antigas crenças. Porém, mesmo sendo Ele Católico praticante, abraça os princípios Kardequianos, o que o torna ímpar entre aqueles que defendem o Espiritismo. Por essas e outras razões, registro aqui, minha admiração pelo seu modo de ver a vida e procedimento junto à sua Comunidade, descomprometido com os Dogmas e por sua postura inflexível face às imposições Eclesiásticas. Seu comportamento, determinação e perseverança, são exemplos para a transformação das criaturas. Sua busca incansável pelas verdades espirituais evidencia sua formação essencialmente Cristã, quer na direção de instituições, na redação de seus Livros e Periódicos, em traduções e revisões, entrevistas e outras quaisquer tarefas.

Seu proceder é perfeitamente sintonizado com as verdades pregadas por Jesus. Suas Obras esclarecedoras são sempre acessíveis a todas as camadas sociais e não se escravizam ao rigor dogmático e imposto, mas revelam-se íntegras e sempre dispostas a apontar o caminho libertador. Sua Palavra empenhada, como lei em seu coração, impede a formação de cadeias mentais oriundas do uso de talismãs e votos, paramentos e cerimônias, rituais e pregações aliadas ao fanatismo, pactos e apostas, artifícios e jogos de qualquer natureza, enganosos e prescindíveis, os quais desvirtuam e distorcem o verdadeiro Cristianismo. Sua diretriz Científica e Religiosa, possui, na consciência tranquila, a fortaleza inatacável.

Segundo Ele mesmo, não há nenhuma incompatibilidade em alguém ser Católico e Espírita, mesmo porque a metade dos Católicos Brasileiros (entre os quais se encontram até Padres e Bispos) é Espírita ou simpatizante do Espiritismo. Trata-se de um estudioso das Religiões comparadas, o notável Escritor José Reis Chaves, a quem dedico esta Página, como uma singela homenagem.

Por Richard A. Glock

FONTE: http://jefferson.hol.es

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