Noites difíceis! Com pesadelos? |
Queridos amigos, bom
dia.
Recebi
recentemente através do nosso formulário “Entre em contato” uma mensagem de um
amigo que nos escreve:
“...
Ó me aconteceu uma coisa essa noite que até agora estou pasmo, sem entender
nada. Ontem quando sai do PC, escovei meus dentes fechei a porta e me deitei.
Sabe quando a gente fecha os olhos e não dorme? Está de olhos fechados, mas
sabe que está acordado?
Então!
Era assim que estava, quando de repente tinha certeza absoluta que alguém estava
do meu lado, ali em cima de mim, me observando. Que coisa horrível, queria
abrir os olhos e não conseguia, queria me mexer e também não conseguia. Até que
passados alguns minutos eu consegui abrir os olhos, olhei e não tinha ninguém,
corri verificar a porta, olhei no banheiro e tudo certo.
Não
tinha ninguém aqui, mas eu sei que tinha, não estou louco e nem estava
dormindo, sei que tinha alguém do meu lado. Estou apavorado, sinto que algo de
ruim está para acontecer, não sei se comigo ou com quem será, mas sinto que tem
algo de desagradável a acontecer. Nem trabalhei direito hoje....”
Segue abaixo a resposta
que enviei, para apreciação:
Prezado Amigo, bom dia.
Allan
Kardec em “O Livro dos Espíritos”, notadamente nas questões 401 / 402 / 403 /
407 e 412 nos esclarece muito sobreo que ocorre com o espírito encarnado
durante o período do repouso físico.
De
maneira comum, ao adormecermos passamos pelo processo de desdobramento, que
significa uma certa liberdade do espírito em relação ao corpo, e nestes
momentos podemos interagir com outros espíritos que estejam em nosso ambiente
ou em nossas relações de interesse (enquanto
espíritos).
Normalmente
ao retornarmos ao corpo físico perdemos as lembranças destes momentos e, de
acordo com a condição espiritual de cada um, apenas permanecem, para os mais
embrutecidos, pequenos lampejos de imagens, os quais tratamos como sonhos; e
para os mais libertos da matéria mensagens e lembranças maiores e melhores, de
acordo com seus merecimentos e necessidades.
Este
fato que você relata é o que normalmente acontece quando em repousando o corpo
físico o espiritual fica ainda muito próximo a ele ou até realmente ainda
conectado, porém sem estar acordado. Esta sensação de estar acordado e está
lembrança dos pensamentos que ocorreram durante o sono são sinais evidentes
disso. A condição de você desejar mover-se ou acordar e não conseguir é porque
seu corpo estava realmente dormindo, embora seu espírito estivesse liberto e
atuante.
O
fato de você lembrar destes momentos é um fator importante; pois apenas nos é
possível lembrar claramente daquilo que a espiritualidade nos permite, e se
permite é porque tem um objetivo.
Perdoe
se estiver errado, mas acredito que este processo descrito por você tem origem
em um medo ou receio de sua parte; este medo de “espíritos” que é comum em
nossa condição de encarnados pode estar prejudicando o objetivo desta visita.
Pelo
que você relata não há indícios que esta entidade deseje o seu mal, ela apenas
senta próximo a você e fica observando seu sono, demonstrando afeição ou no
mínimo um respeito pela sua condição de negação; já conheci pessoas que relatam
fatos semelhantes onde sentiam sensações horríveis como estrangulamento,
pancadas e outros - nestes casos temos a forte indicação de espíritos obsessores,
mas em seu caso parece que seja uma visita de alguém que deseja conversar com
você por algum motivo.
Muito
PROVAVELMENTE o que ocorre é o seguinte: ao desdobrar você encontra o espírito
visitante próximo a sua cama desejando conversar com você; como normalmente é
um espírito de alguém próximo a você que já desencarnou - e você sabe disso -
você fica com medo desta pessoa e retorna instintivamente para o seu corpo
tentando acordar. Existe, porém, a necessidade de que este espírito entre em
contato com você e, por este motivo, a espiritualidade amiga não permite que
você acorde de imediato, dando um tempo para que haja a possibilidade de você
conversar com o visitante.
Fato
semelhante é descrito pelo espírito André Luiz em “Missionários da Luz”,
capítulo 8 do meio para o final, quando relata a situação de Vieira e no
capítulo 13, também do meio para o final, quando relata a experiência de
Adelino e Segismundo (vale apena estudá-los
também).
A
sensação que você fala que “acha” que vai acontecer algo ruim pode ser fruto de
sua própria imaginação, através do medo, ou pode ser já a impressão deixada por
algum “recado” que este espírito tenha vindo transmitir.
De
uma forma ou de outra o mais importante é que você perceba que este momento
nada mais é do que o reencontro com alguém que deseja falar com você. Acredito
que, se possível, o ideal é não deixar o medo atrapalhar e compreender que a
vida continua, mesmo em uma outra vibração diferente da nossa.
Não tenha
medo ou aturdido, este é um fato natural e que acontece com inúmeras pessoas
todos os dias.
Espero
ter sido de alguma ajuda.
Por João Batista
Sobrinho
FONTE:
http://www.bomespirito.com.br
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