Tenho visto e ouvido muitos irmãos de
ideologia espírita, reclamarem que as pessoas estão “sumindo” da Casa Espírita,
salões vazios ou com meia dúzia de assistidos, mesmo com tantas adversidades
pelo mundo e na própria vida humana. Além do mais, as frequentes reclamações
sobre as migração constantes de trabalhadores que vão e vêem de uma casa para
outra.
“Estes irmãos, aparentam
uma enorme falta de comprometimento com os trabalhos da Casa Espírita que tanto
lhes ajudou”,
dizem os mais Antigos
tarefeiros.
O surpreendente é que estes conhecedores e
experientes tarefeiros ‘não querem’ ou não conseguem compreender, que as
pessoas buscam um caminho racional e lógico para enfrentarem as suas
dificuldades vividas, e isso é a função do Espiritismo, pois;
O Espiritismo é esclarecedor!
Creio que todos concordam
com isso.
A princípio temos que compreender porque
as pessoas vão a Casa Espíritas?
São muitas as respostas, ao meu ver a
primordial, é para entenderem sobre as suas dificuldades que são enfrentadas no
seu dia-a-dia e como podem proceder para melhor superá-las.
Essas pessoas não estão na Casa Espírita para
fazer catequese ou participar de escola dominical. Infelizmente, o que vejo em
muitas Casas é um enorme frenesim evangélico, palestras recheadas de Salvacionismo
onde Jesus resolve tudo, regadas de muitos Milagres para os puros de coração e com uma
pitada exagerada de Temas
Bíblicos, que repetem a mesma cartilha de outras religiões seculares, que
por sinal não surtiu efeito no Espírito que está sedento por entender as causas
de seus males.
Será que é isso que os frequentadores espíritas querem ouvir?
Pra ouvirem isso, as
pessoas preferem ficar em suas antigas crenças.
Diversas Casas Espíritas não estão cumprindo
com o foco primordial do Espiritismo que é ...
ESCLARECER
As pessoas necessitam e querem ouvir nas
palestras das Casas Espíritas sobre o que o Espiritismo tem pra dizer e ensinar à elas. Pelo ponto de vista da
Doutrina Espírita, e não ficar ouvindo repetições com uma roupagem atualizada,
das antigas religiões.
Por Sidney Ornellas
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