A prática da eutanásia é
feita ou não consoante os diferentes países. Apesar desta não ser legal, já há
países (ainda muito poucos), onde esta prática é feita, nomeadamente: nos Estados
da Califórnia e do Oregon – EUA, Holanda, Bélgica, Suíça, onde já
é legal.
O resto do mundo ainda
não aprova esta prática, pois a palavra eutanásia é mais complexa do que se
pensa, pois envolve vários aspectos, como os morais ou éticos, que muda de país
para país.
Mesmo nos países onde a
prática é feita, cada um tem as suas “regras”,
sendo feita de diferente maneira consoante o país em causa.
Começando pelos países fora da União Européia
Nos EUA, nos Estados da
Califórnia e do Oregon existe o chamado “Living
Will”, que é um testamento biológico, que nega os cuidados paliativos,
e o desejo de morrer com dignidade, a Califórnia foi a primeira a legalizar
este testamento em 1976, e mais tarde o Oregon em 1997. Para o diagnóstico ser
considerado válido tem de ter a aprovação de dois médicos, entrando em vigor
duas semanas depois e válido por cinco anos.
Na Europa existem Três Países que executam
a Eutanásia
A Holanda é o mais conhecido
na realização desse procedimento, a eutanásia é tolerada há cerca de 50 anos,
mas só em Novembro de 2000 o parlamento aprovou a legislação que a legaliza,
tendo-se tornado o primeiro País do Mundo a fazê-lo, mas é feito com todo o
cuidado, pois os médicos têm de obedecer a regras rigorosas para praticá-la e o
processo é acompanhado por comissões a nível regional, compostas por um médico,
um jurista e um especialista em ética, para fiscalizar todo o processo. A
lei prevê que também os menores de idade, ou seja, as crianças possam também
recorrer a este procedimento, desde que os pais autorizem, mas segundo a nova
lei a eutanásia só pode ser realizada por médicos que acompanhem de perto o estado
de saúde do doente em questão.
Em Setembro de 2002, a Bélgica
foi o segundo País a legalizar a eutanásia, dando a possibilidade aos
médicos belgas de terem acesso nas farmácias a utensílios e a medicação
necessária para fazê-lo. De acordo com a lei, apenas os médicos podem
requisitar o conjunto de instrumentos, que custa aproximadamente 60 euros
e o seu levantamento tem de ser feito nas 24 horas seguintes ao pedido. Cada conjunto contém um
relaxante muscular, injetável, utilizado para anestesiar os doentes e um livro
de instruções, permitindo ao doente que a sua morte assistida seja feita em
casa, sendo essa a sua vontade. Depois da utilização do kit, os médicos
são obrigados a devolver os utensílios e os medicamentos que não utilizaram com
o seu doente.
Na Suíça o suicídio assistido
é tolerado e está previsto na lei. Existe neste país uma associação, a que os
suíços deram o nome de “Exit”, que
conta com o apoio de cerca de 60 mil pessoas, cujo sua função é prestar atenção
e cuidados ao doente que solicite a morte assistida.
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