Sala de Passes Cheia |
Câmara de Passes, um local de serenidade, harmonia e paz. Onde as pessoas podem por alguns minutos encontrar em si, a tranquilidade de seus pensamentos e equilibrar-se emocionalmente.
Mas essa não é a realidade das Casas Espíritas, que apresentam em sua grande maioria, locais apertados, tumultuados e com um ar pesado devido à grande mistura de odores.
Quem já não recebeu passe em uma Sala Cheia?
Os passistas com uma cadência sincronizada em seus movimentos, e com uma velocidade surpreendente na aplicação desse passe, parecendo aos visitantes da Casa Espíritas que estão com pressa em acabar o seu “trabalho”. Ao irmão que está sentado, não se dá tempo nem pra se fazer uma prece mental.
Outra questão interessante para se realizar uma reflexão.
Será que todas as pessoas que buscam auxílio na Casa Espírita, possuem o mesmo problema?
Afinal, é aplicado o mesmo passe para todos os assistidos, portando todas as pessoas devem ter as mesmas dificuldades.
Isso é Correto?
Claro que não! Mas com a desculpa de sistematização ou padronização dos movimentos, se fixaram os metódicos movimentos.
Deixo claro que não sou contra os passes padronizados, afinal eles agilizam o trabalho para os Centros Espíritas com muitos frequentadores. Discordo é da falta de organização que ocorre no interior dessa câmara de passes, como as pregações de orações ou sermões; a presença em demasia de tarefeiros que ficam realizando a “sustentação” fluídica; o mesmo passista que aplica várias vezes o mesmo passe, se tornando um trabalhador mecanizado, sem sentimento e sem funcionalidade fluídica.
Temos que prestar atenção. Temos que melhorar.
Sempre!
Afinal, a grande maioria do público frequentador de uma Casa Espírita, vão para estas, por causa dos passes magnéticos. Portanto temos a obrigação de oferecer a este assistido o melhor possível de nossa Câmara de Passe, e não, como sempre é feito, deixar para a providência dos Espíritos aquilo que compete aos Encarnados fazerem.
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