É chamado de Filho de Deus em todos os Evangelhos. Mas, para os antigos judeus, ser “Filho de Deus” não fazia de alguém um deus; fazia da pessoa um ser humano com uma relação íntima com Deus, alguém por intermédio de quem Deus faz a sua vontade na Terra.
O Evangelho segundo João vai além disso. Em João, Jesus é o Verbo de Deus pre-existente, por intermédio de quem o universo foi criado, que se tornou humano (1:1-14); ele é igual a Deus (10:30); ele pode tomar a si o nome de Deus (8:58). Ele mesmo é Deus (1:1;20:28).
O Evangelho de João é o único com essa visão exaltada de Cristo ...
... apenas no último dos Evangelhos, o de João, um Evangelho que apresenta uma sofisticação teológica consideravelmente maior do que os outros, Jesus indica ser divino ...
... se Jesus realmente tivesse passado seus dias na Galileia e depois em Jerusalém chamando a si mesmo de Deus, todas as nossas fontes estariam ansiosos para contar isso ...
... se Jesus alegasse ser divino, seria realmente muito estranho que Mateus, Marcos e Lucas não dissessem nada sobre isso...
Será que eles haviam apenas esquecido
de mencionar essa parte?
Trechos e reflexões retiradas deste Livro.
Por Sidney Ornellas
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