Todo aquele que é tarefeiro dentro de uma Casa Espírita há algum tempo, já provocou ou presenciou uma divergência de opiniões entre os seus “superiores”.
Essa diversidade de opiniões é até sadia ao crescimento pessoal e por que não, da própria Casa Espírita, mas não deve ser uma constância e nem pessoal.
Mas o que estamos presenciando pelas Casas Espíritas ao qual participamos é uma interminável luta, por aqueles que acreditam ter razão ou pior, por quem manda mais.
Creio que todos os espíritas envolvidos nestas muvucas, estão corretos na defesa de seus pensamentos, e ao mesmo tempo estão todos errados. Pois, são os responsáveis diretos da destruição da tão frágil FRATERNIDADE que se conquistou pelos anos de convivência mutua nas diferentes tarefas ao próximo.
Os espíritas acabam se esquecendo que são as suas próprias atitudes como as brigas, que geram as mágoas, através do uso ou da manipulação indevida de um poder temporal. Que acaba desequilibrando toda a harmonia da Casa Espírita, afastando assim, os Espíritos Auxiliares é permitindo a entrada e permanência daqueles que se comprazam com este novo ambiente de discussões, brigas, etc.
Nisto tudo, a Casa Espírita só perde.
Perde os tarefeiros,
Perde os amigos,
Perde o público,
Perde o amparo espiritual.
Enfim,
a Casa Espírita entra numa duradoura Agonia
ou
Fecha as Portas.
O que fazer para se evitar as discrepâncias?
Em minha opinião é necessário uma maior rotatividade nos cargos e funções dentro da Casa Espírita.
Uma interação maior de todos os tarefeiros, inclusive os não sócios, nas decisões da Casa Espírita.
A criação de um “departamento humano” onde todas as reclamações, ideias, sugestões, seriam ouvidas sem nenhuma discriminação, e onde as pessoas teriam um parecer à suas colocações.
E por fim e talvez o mais importante, é fazer com que as pessoas entendam que é fundamental estudar as Obras Básicas. Incentivar, modificar, ampliar, e estruturar os cursos, para que esse tenha como objetivo principal, o despertar consciências.
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