Aves Migratórias

Como aves Flamencas em migração.


Ao frequentarmos diversas Casas Espíritas, observamos que no geral elas possuem um grande fluxo de pessoas.


Essas pessoas ou assistidos – como normalmente são denominados pelos espíritas –, em sua grande maioria, possuem um comportamento equivalente aos das Aves Migratórias.

Pois elas agem como tal!

Chegam, descansam, se alimentam, curam-se e logo partem. Para só regressam noutro verão. Mais tarde a Ave Migratória voltará sorridente, cumprimentando a todos, pedindo novamente socorro, e receberá de novo, mas novamente sumirá ao se sentir satisfeita.

Deixando novamente para trás, banheiros sujos, a conta de luz a ser paga, a água a espera, as paredes e bancos necessitando reformas. Algumas até reclamam, exigindo bancos estofados como viram nas igrejas reformadas, no intervalo em que ficaram distante do convívio espírita.

É incrível, mas é muito difícil encontrar um empresário que se disponha a ajudar qualquer Casa Espírita, mas sempre estão ajudando as outras religiões. Porém, muitos deles quando precisam, buscam socorro no Espiritismo, mas, trazendo em si, aquela ideia equivocada de que o

Espiritismo tem que lhe dar tudo,
inclusive à parte material.


Será essa a finalidade da Casa Espírita?


Por Sidney Ornellas

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