Adeptos do Espiritismo.

Hippolyte Léon Denizard Rivail
(1804 - 1869)
Segundo a classificação do codificador, Allan Kardec – na obra O Livro dos Médiuns capítulo II, item 28 – os Espíritas estão divididos em quatro tipos:


Espíritas experimentadores – os que acreditam pura e simplesmente nas manifestações Consideram o Espiritismo como uma simples ciência de observação, apresentando uma série de fatos mais ou menos curiosos.


Espíritas imperfeitos – estes não se interessam apenas pelos fatos e compreendem o aspecto filosófico do Espiritismo, admitindo a moral que dele decorre, mas sem a praticarem. A influência da doutrina sobre o seu caráter é insignificante ou nula. Não modificam em nada os seus hábitos e não se privariam de nenhum dos seus prazeres.


Espíritas verdadeiros – são os que não se contentam em admirar apenas a moral espírita, mas a praticam e aceitam todas as suas consequências. Convictos de que a existência terrena é uma prova passageira, tratam de aproveitar os seus breves instantes para avançar na senda do progresso, única que pode elevá-los de posição no Mundo dos Espíritos, esforçando-se para fazer o bem e reprimir as suas más tendências. Sua amizade é sempre segura, porque a sua firmeza de convicção os afasta de conduta.


Espíritas exaltados – dotados de uma confiança cega e frequentemente pueril nas manifestações do mundo invisível, fazendo aceitar muito facilmente e sem controle aquilo que a reflexão e o exame demonstrariam ser absurdo ou impossível, pois o entusiasmo não esclarece, ofusca. Esta espécie de adeptos é mais nociva do que útil à causa do Espiritismo. São os menos capazes de convencer, porque se desconfia com razão do seu julgamento. São enganados facilmente por Espíritos mistificadores ou por pessoas que procuram explorar a sua credulidade.


Para uma mera reflexão pessoal, 
em qual desses tipos de espíritas 
estamos mais propício a ter vocação?

Por Sidney Ornellas

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