Viva o presente! O passado, já se foi. E o futuro, nem sabemos se vem... |
Chegamos ao mês de dezembro, época da concepção de metas para o ano vindouro! Sem
dúvida, o final do ano é aquele momento especial em que a esperança renasce
junto ao clima natalino que antecede a virada, remetendo a reuniões afetivas,
encontros fraternais, ampliação da fé, expectativas de saciar desejos diversos,
assim como a perspectiva de poder começar outra vez.
O
primeiro dia de janeiro normalmente traz renovada a esperança de melhoria
econômica, de realização de viagens, troca de emprego, promoção profissional,
aquisição dos bens materiais necessários, projetos de gravidez, troca de casa,
compra de carro, inscrição nos cursos que se deseja realizar, sucesso nos
cuidados com a saúde, com metas de emagrecimento e exercícios e assim por diante...
Na
mesma linha, há os que se preocupam em aprimorar comportamentos, trabalhar a
conduta, meditar para conhecer suas imperfeições e assim modificá-las, enfim,
que se dedicam a focar nas transformações morais necessárias para a evolução,
pois tais valores são até mais importantes que os de ordem material.
Porém,
iniciar projetos ou corrigir rotas nas quais nos perdemos no decorrer do ano
que encerra, exige boa avaliação do que passou e esse é o segredo do sucesso. O
presente, único tempo no qual podemos realmente agir, é o mais importante, pois
permite criar objetivos quanto ao futuro que pretendemos viver, e melhor o será
se o passado for compreendido quanto a seus erros e acertos.
A
existência permite que tais períodos de tempo – passado, presente, futuro –
sejam um roteiro que, observado como um todo que se completa, leve ao progresso
em todas as áreas. Efetivamente, estamos sempre no momento presente, mas
desejamos um futuro que deve ser definido a partir daquilo que aprendemos com o
que já passou.
É
nesse sentido que se deve entender o final e o começo do ano: usar o “agora”
para repensar o que já aconteceu e, assim, projetar a continuidade, a correção
ou o novo em nossas vidas. Final de ano é tempo de rever sem reviver, é momento
das percepções sobre o que se passou na própria vida para, sendo dono de sua
existência, continuar a escrever sua história.
Que
a simbologia do ano novo seja a da fé em si mesmo, esperança no futuro,
gratidão pela vida e reconhecimento da oportunidade que chega outra vez.
Por Vânia Mugnato de
Vasconcelos
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