ADVOGAR EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO,
INTELIGÊNCIA E CLIENTE ESPERTO
Em Minas Gerais, Bruno estava sendo julgado por assassinato...
Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.
Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
– Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!
Disse o advogado olhando para o seu relógio...
– Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal.
E olhou para a porta.
Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.
Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou:
– Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente. Afinal, In dúbio pro reo, na dúvida a favor do réu.
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
– CULPADO!
– Mas como? Perguntou o advogado... Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?
E o juiz esclareceu:
– Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno...
MORAL DA HISTÓRIA
NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO
SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO!
Texto recebido via @ por Wander Guerreiro
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