Família, uma ideia genial de Deus


Família Ideal?

Quando li pela primeira vez “Família, uma ideia genial de Deus”, sorri e pensei exatamente o que muitos, ao olharem para suas relações familiares, devem imaginar:

Deus esqueceu de verificar a minha família.

Será assim mesmo?!!...

Muitas vezes, preferimos conviver com a família vizinha, com a dos amigos e até colocamos ou nos colocam como “as ovelhas-negras” daquele grupo, ou as “ovelhas desgarradas”, enfim, “os diferentes ora somos nós, ora são eles.” Só rindo mesmo...

O que está errado?

Tem realmente algo errado?

O que Deus pretende ao permitir tantos desencontros numa família?

Enfim, o que é a família? No dicionário temos vários conceitos. Ora, são pessoas do mesmo sangue, ora as que vivem numa mesma casa e possuem algum parentesco, ora é o grupo de indivíduos que professam o mesmo credo, a mesma profissão, com os interesses comuns.

Verificamos também as explicações sociológicas, onde a comunidade constituída por um homem e uma mulher com os ditos “laços matrimoniais”, gerando filhos, são chamados de família nuclear.

Já para outros filósofos, a formação acima descrita só pode ser assim considerada, quando alcançam características próprias da famílias de onde vieram. Bem, assim ou assado, como se fala popularmente, o que interessa mesmo é que “a união e a afeição que existem entre pessoas parentes são um índice da simpatia anterior que as aproximou... E Deus permite que, nas famílias, ocorram essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com o duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de progresso...” (O evangelho segundo o espiritismo, capítulo IV, item 19).

“... os laços sociais são necessários ao progresso e os da família mais apertados tornam os primeiros...”
(O livro dos espíritos, pergunta 774).

Por Vera Sá

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