Palestrante Raul Teixeira |
Ao ser perguntado sobre os
jogos, bingos e rifas nas casas espíritas, Raul Teixeira responde:
A casa espírita, sendo
educandário básico da mente popular, não comporta nenhum tipo de jogo de azar
nem de sorte. Ela deve ser o espaço para que seja feito aquilo que a Doutrina
Espírita propõe.
No dia em que a casa
espírita se converter num espaço de jogos de qualquer teor, ainda que sob a
justificativas as mais piedosas, em nome da caridade, terá se convertido num
clube, numa área que não serve mais à causa de Cristo, mas aos interesses
imediatistas dos indivíduos.
Os jogos são eminentemente
do mundo e, obviamente, não se ajustam à proposta da casa espírita e muito
menos à Doutrina Espírita. Com todo respeito àqueles que usam o espaço do
centro espírita para fazer o que lhes dá na mente, o que lhes vem à cabeça,
temos que dizer que eles estão ignorando a seriedade do compromisso espírita,
atraiçoando a confiança com que os generosos Mentores do mundo os convidou para
o trabalho na fulgurante Seara Espírita.
Que a casa espírita tenha necessidade de
recursos materiais para atender aos seus trabalhos materiais, não resta dúvida.
Contudo, deveremos procurar operar no campo das coisas dignas, que não
comprometam os princípios espíritas nem enxovalhem o nome de tantas almas que
sofreram e choraram, que deram suas vidas e suas mortes, a fim de que hoje encontrássemos
essa liberdade de ser espíritas, de afirmar alto e em bom som a nossa fé, em
toda a parte.
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